O ministro do Turismo, Celso Sabino, decidiu permanecer no governo Lula mesmo sob forte pressão do União Brasil, que abriu dois processos internos contra ele — um de expulsão e outro que pode destituí-lo da presidência do diretório estadual do partido no Pará.
Sabino resistiu à saída do cargo, inicialmente prevista para sexta-feira (3), e participou de agenda oficial em Belém ao lado do presidente Lula da Silva.
Conforme o Gazeta do Povo, os dois vistoriaram obras da COP-30, evento que o ministro considera estratégico para impulsionar sua pré-candidatura ao Senado em 2026.
A decisão encerra semanas de indefinição. Desde 18 de setembro, quando a Executiva nacional do União Brasil determinou que todos os filiados deixassem cargos na Esplanada dos Ministérios, Sabino vinha adiando sua resposta.Nesse sentido, ele chegou a redigir uma carta de renúncia, mas aceitou permanecer a pedido de Lula até o fim da agenda em Belém.