A vítima estava escondida no interior do Amazonas e veio a Manaus no dia do crime para encontrar as filhas.
Eduardo Fernandes Torres e Matheus Marreiros de Lima foram presos nesta quarta-feira (15) suspeitos de envolvimento na execução a tiros de Júlio César Santos das Chagas, de 34 anos, ocorrida em 1º de outubro dentro do Shopping Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus. Um terceiro suspeito, Ronaldo Davi Nascimento Mendes, vulgo ‘Jogador’ que é o atirador continua foragido.
De acordo com as investigações da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), o homicídio foi planejado e executado com precisão. Imagens de câmeras de segurança analisadas pela polícia mostram dois veículos circulando nas proximidades do shopping durante todo o dia, monitorando os passos da vítima. Segundo o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, Júlio César era ex-integrante de uma facção criminosa e estava foragido em Manaquiri, após ter sido “decretado” pelo próprio grupo.
“Identificamos a presença de dois veículos no local. Um deles permaneceu o dia inteiro acompanhando a vítima, junto com o atirador, aguardando o momento certo para agir. Júlio veio de Manaquiri, onde estava escondido, e foi morto por determinação da facção da qual havia sido expulso”, explicou Cunha.
Execução no shopping
No dia do crime, Júlio César chegou a Manaus de barco para encontrar as duas filhas e passar o dia com elas no shopping. Ele e a família comeram em um restaurante no shopping e, ao saírem do local, foram surpreendidos pelo atirador. O criminoso havia estacionado nas proximidades e aguardava a vítima deixar o estabelecimento



