O valor de mercado da Hapvida despencou de R$ 110 bilhões para cerca de R$ 8 bilhões em quatro anos, em meio a sucessivas quedas nas ações que culminaram em um tombo de 43% após a divulgação do último balanço trimestral.
O resultado negativo levou grandes instituições financeiras como JP Morgan, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú e BTG Pactual a rebaixarem suas recomendações para os papéis da maior operadora de saúde da América Latina, sob argumento da piora no desempenho operacional, tíquete abaixo do esperado e aumento dos sinistros.
Além dos fatores apontados, as financeiras citam maior demanda por serviços da rede própria e por uma sazonalidade negativa marcada por inverno mais frio e viroses tardias.
No dia 13 de novembro, a empresa protagonizou uma das maiores quedas da B3 ao despencar 43% após divulgar seu balanço trimestral.
A derrocada, porém, reflete um movimento contínuo: o valor de mercado da Hapvida caiu de R$ 110 bilhões, em 2021, para cerca de R$ 8 bilhões atualmente.
Desde sua estreia na Bolsa, em 2018, quando valia R$ 16 bilhões e a ação custava R$ 260, o papel recuou para R$ 17.
O Ebitda da companhia também encolheu, somando R$ 746,4 milhões — queda de 17,6% na comparação anual.



